Moço, é que eu tenho esse coração que não cansa de acreditar no amor.
É que eu sofro de borboletas no estômago e carrego esse fardo.
Não é por querer que eu sou assim; é por sentir.
Ontem eu fechei a porta, mas cê sabe que meu peito é frouxo, basta dizer "tô de volta".
Me liga ou manda recado, que eu desmarco mais uma vez o cinema com as amigas,
Só não me deixa sem notícias, porque minha cabeça tem mania de inventar estórias de quem não tá por perto.
Tua saudade eu bebo, feito bebida amarga que se toma abandonada num bar de esquina,
Sozinha e calada, até pareço tá legal.
É que eu que gosto das tuas chegadas, nunca vou impedir as tuas saídas.
Você é livre e eu sou louca, louca de vontade de te perceber com a boca.
Perdoa o transtorno, mas eu não vou fazer reforma.
- Aline Nobre e Joyce Elayne
15 de janeiro de 2017
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