9 de agosto de 2014

18 anos.

Hoje é meu aniversário de 18 anos. 18 anos. Meu Deus, como o tempo voa. São 18 anos. São 547 meses. São 938 semanas. São 6570 dias. Milhares de horas. Milhões de minutos. E o que o fiz esse tempo todo?
Quando criança eu imaginava que com essa idade eu estaria com a vida feita, mas não está.
Quando cresci um pouco mais achava que com essa idade eu estaria com a vida significativamente resolvida, mas não está.
A pouco tempo atrás eu achava que com essa idade eu perderia meus medos, e estaria com a vida mais livre, mas não está.
Mas porque não está?
Não sei responder ainda, porque a cada dia eu mudo, minha visão muda, meus sonhos mudam.
Hoje acho apenas que com essa idade minha vida continua igual, mas não está.
Porque eu penso, e simples fato de eu escrever sobre isso indica mudança.
Eu estou errada o tempo todo, todo o tempo.
Provavelmente amanhã estas ideias não serão mais minhas.
Eu serei outra, eu serei esta mesma outra que acha tudo e nada sabe, que nada acha e sabe tudo.
Espero poder aproveitar ao máximo essa etapa, que comecei antes de chegar e que cheguei antes de começar.
Oficialmente tenho 18 anos, mas cada parte de mim tem uma idade diferente, que hoje comemoram juntas um avanço.

Minha idosa alma canta feliz

Minha jovem coragem dança, aprendiz

Meus gostos antigos, quase caem, por um triz

Minha pele fraca e moça murcha infeliz

A felicidade se espalha, condiz

E por inteira me viro em juiz

Decido qual parte de mim o que fazer me diz

E fico alegre com as escolhas que eu mesma fiz

Sem consultar nenhum manual, sem medo de ser feliz. 

Enfim, parabéns pra mim.


- Aline Nobre

28 de julho de 2014

Mar e Céu

Quão filosóficos são o mar e o céu: 
Separados apenas por uma linha - de milhares de metros de espessura
Que para quem ver ao longe, 
Acha que se encontraram lá no fim, no horizonte. 
Pensam até que são um só, porém a distancia é grande, incontável. 
Que ironia não?
Por causa da distancia, temos a sensação do encontro.


- Aline Nobre

27 de julho de 2014

Nuvens de Sonhos

Olhando para as nuvens percebi que através delas eu podia ver infinitas coisas, foi quando eu pensei que talvez as nuvens sejam nossos sonhos enquanto estamos acordados. Nós não escolhemos o que queremos ver, mas conseguimos ver coisas que só o nosso íntimo conhece, que ninguém além de a gente mesmo poderia  ver. É como nos sonhos: Vemos o que enquanto racionais, jamais conseguiríamos ver, mas o tempo todo estava ali, dentro de nós.

8 de julho de 2014

7 de julho de 2014

6 de julho de 2014

29 de junho de 2014

Acordei.



As vezes acho que posso tocar o céu
As vezes penso que posso sair do chão
Mas acordo e me vejo em terra firme
E percebo que era tudo sonho, ilusão.
- Aline Nobre