2 de outubro de 2014

Resenha - Documentário: Um Ambientalista Cético.

Olá, recentemente estava assistindo uns documentários da faculdade, e novamente assisti "Um Ambientalista Cético", um documentário impressionante que traz informações pouco conhecidas para o público em geral sobre as questões ambientais, e resolvi falar um pouco sobre ele aqui.

O documentário tem como personagem principal o cientista dinamarquês Bjørn Lomborg, que vem causando muitas polêmicas desde o lançamento de seu livro “Cool it” que logo se tornou documentário. A maior causa da polêmica é que Lomborg critica a forma de combater o aquecimento global através do medo, como é usado no filme “Uma Verdade Inconveniente” do democrata Al Gore.
Ele alega que muitas informações usadas no filme de Al Gore são falsas e se dirige por vezes diretamente ao democrata.
Não que Lomborg negue que haja o efeito estufa, ou que a terra não está esquentando, ele só afirma que as coisas não estão tão alarmantes assim, e que sim, com atitudes corretas sendo tomadas, o mundo pode melhorar e acabar com o terror que nos cerca devido ao aquecimento global.
No documentário, o ambientalista traz soluções que custarão relativamente pouco para solucionar os problemas ambientais, e soluções estas que parecem muito mais eficientes do que as que o governo atual propõe.
O governo tem planos de gastar bilhões de dólares para somente amenizar, ou adiar os problemas ambientais em alguns poucos anos, sendo que as propostas feitas por Lomborg tem o mesmo custo em dinheiro destas outras e o efeito positivo para o planeta seria bem melhor e duraria por longo prazo.
Lomborg conseguiu reunir os maiores economistas no “Consenso de Compenhague”, grupo criado por ele para neste serem discutidos os maiores problemas mundiais, e as quais se devem priorizar e dar maior atenção. Neste consenso eles discutem como deve ser gasto o dinheiro investido nos problemas do planeta, de forma que valha a pena, pois na maioria das vezes é investido muito em uma coisa que não mudará quase nada.
O cientista argumenta que as soluções propostas em conferencias ambientais, como Protocolo de Kyoto, poderiam até trazer algumas mudanças positivas nas questões ambientais, mas as mudanças seriam poucas e gasto tido com estas seria alto de mais, o que não valeria a pena.
Ele defende que os bilhões de dólares gastos com estas propostas e que não mudaria quase nada, fosse investido no bem estar da população mundial, que valeria muito mais a pena. E alega também que os problemas ambientais não são os maiores problemas do mundo, e que a saúde, educação e bem estar das pessoas deveriam ser a prioridade.
No documentário, o cientista nos mostra como é a visão sobre o aquecimento global em diferentes lugares. Ele entrevista crianças de um país pobre e de um país rico, e quando pergunta as crianças do país pobre quais os desejos deles para o futuro, e eles respondem que é ter casas melhores, carros, televisores, são o que eles querem, e assim podemos ver que estas necessidades para eles são bem mais importantes do que a diminuição da temperatura da terra. Já as crianças do país rico pensam em ter um planeta melhor, sem aquecimento global e com mais árvores, podemos ver que estas crianças já são “amedrontadas” e tem muito medo do futuro que podemos ter.
O autor do livro/documentário afirma que Al Gore é muito alarmista em suas previsões, pois ele só pega os piores problemas, piores dados e as piores histórias, levando as pessoas a acreditarem que o problema é bem pior do que a realidade.
No documentário, Lomborg nos mostra várias maneiras de diminuir o aquecimento global gastando muito pouco. E são soluções simples como pintar o telhado de branco que poderiam mudar bastante a situação do planeta. Nos mostra fontes renováveis de energia que poderiam nos ajudar a depender menos dos combustíveis fosseis, mais o problema somos nós, que não queremos nos mexer e nem “nós levantarmos de nossas poltronas” para agir, porque é muito mais fácil para nós continuarmos a usar os combustíveis fósseis e pagarmos um valor para descarregar o peso das consciências do que realmente ter ações que ajudem o meio ambiente.
Outro problema é o desenvolvimento de tecnologias que possam armazenar as energias renováveis, pois, por exemplo, a energia eólica só funciona enquanto há vento, pois não foi encontrada ainda uma forma eficiente de armazena-la.
Neste documentário podemos perceber maneiras de amenizar o aquecimento global com formas eficientes, podemos perceber que nossa situação não é tão ruim assim e que ainda há tempo de mudar, o que nos falta é um governo que saiba investir nas soluções certas. Pois já estamos a caminho da melhora, a água está menos poluída, a pobreza diminuiu, a expectativa de vida aumentou, o ar está menos poluído, então há muitas razões para acreditar que estamos melhorando, e com um investimento certo no planeta podemos garantir um futuro bem mais agradável que o presente para as futuras gerações.


Espero que gostem da resenha e que assistam este documentário.
Está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=kQToxsLYm0M

25 de setembro de 2014

Banda do Mar

Nada como música uma boa música para acalmar, e a Banda do Mar  nos presenteou com 12 faixas inéditas delas, onde algumas homenageiam o mar em suas letras.

A banda é composta pela cantora e compositora Mallu Magalhães, seu companheiro Marcelo Camelo (ex-Los Hermanos) o baterista português Fred Ferreira. Lançaram o primeiro álbum em agosto desse ano (2014) e já estão em turnê pelo Brasil.
Quando (em maio) Mallu postou em sua Fã-page no facebook sobre a formação da Banda do Mar, contei os dias para o lançamento dos primeiros singles e quando eles vieram superarão as minhas espectativas. 
Seu primeiro clip já é sucesso, onde eles encaixaram o famoso "Passinho do Romano" na batida da música "Mais Ninguém". Confiram:

Fico feliz de participar da geração que primeiro conheceu esta banda e espero poder acompanhar todo o seu percusso.

9 de setembro de 2014

9 de agosto de 2014

18 anos.

Hoje é meu aniversário de 18 anos. 18 anos. Meu Deus, como o tempo voa. São 18 anos. São 547 meses. São 938 semanas. São 6570 dias. Milhares de horas. Milhões de minutos. E o que o fiz esse tempo todo?
Quando criança eu imaginava que com essa idade eu estaria com a vida feita, mas não está.
Quando cresci um pouco mais achava que com essa idade eu estaria com a vida significativamente resolvida, mas não está.
A pouco tempo atrás eu achava que com essa idade eu perderia meus medos, e estaria com a vida mais livre, mas não está.
Mas porque não está?
Não sei responder ainda, porque a cada dia eu mudo, minha visão muda, meus sonhos mudam.
Hoje acho apenas que com essa idade minha vida continua igual, mas não está.
Porque eu penso, e simples fato de eu escrever sobre isso indica mudança.
Eu estou errada o tempo todo, todo o tempo.
Provavelmente amanhã estas ideias não serão mais minhas.
Eu serei outra, eu serei esta mesma outra que acha tudo e nada sabe, que nada acha e sabe tudo.
Espero poder aproveitar ao máximo essa etapa, que comecei antes de chegar e que cheguei antes de começar.
Oficialmente tenho 18 anos, mas cada parte de mim tem uma idade diferente, que hoje comemoram juntas um avanço.

Minha idosa alma canta feliz

Minha jovem coragem dança, aprendiz

Meus gostos antigos, quase caem, por um triz

Minha pele fraca e moça murcha infeliz

A felicidade se espalha, condiz

E por inteira me viro em juiz

Decido qual parte de mim o que fazer me diz

E fico alegre com as escolhas que eu mesma fiz

Sem consultar nenhum manual, sem medo de ser feliz. 

Enfim, parabéns pra mim.


- Aline Nobre